img Leseprobe Leseprobe

Sou um selva de raízes vivas

Alfonsina Storni

EPUB
10,99
Amazon iTunes Thalia.de Weltbild.de Hugendubel Bücher.de ebook.de kobo Osiander Google Books Barnes&Noble bol.com Legimi yourbook.shop Kulturkaufhaus ebooks-center.de
* Affiliatelinks/Werbelinks
Hinweis: Affiliatelinks/Werbelinks
Links auf reinlesen.de sind sogenannte Affiliate-Links. Wenn du auf so einen Affiliate-Link klickst und über diesen Link einkaufst, bekommt reinlesen.de von dem betreffenden Online-Shop oder Anbieter eine Provision. Für dich verändert sich der Preis nicht.

Iluminuras img Link Publisher

Belletristik / Lyrik

Beschreibung

A suíço-argentina Alfonsina Storni (1892-1938) – feminista, poeta ao mesmo tempo irônica com o conformismo de homens e mulheres, frontalmente avessa ao patriarcado e celebradora do exercício pleno da sexualidade – já foi lida no Brasil, no início dos anos 1920. O primeiro a comentar os eróticos poemas de seu livro Irremediavelmente (1919) foi Monteiro Lobato, em resenha na Revista do Brasil. De um livro que continha textos que desbancavam machos, como "Homenzinho miúdo" ("homenzinho miúdo, eu te amei por meia hora, / não me peça mais.") e outros sombriamente sensuais como "Me atreverei a lhe beijar", um desconcertado Lobato limitou-se a elogiar sua "estranha eloquência, num luxo de imagens novas e expressões vigorosas". Entre os argentinos, o mesmo livro, na revista cultural Nosotros, foi recebido com críticas frontais de Luis María Jordán; segundo ele, Alfonsina é um (sic) poeta que não é: "para ser lido pelas jeunes filles em longos momentos fastidiosos das tardes, mas sim por homens apaixonados e violentos que tenham mordido da vida, alguma vez, com a mesma ânsia com a qual se morde o coração de uma fruta madura". Em 1925, nas páginas cariocas de O Jornal, Tristão de Athayde, numa resenha sobre as poetas Gabriela Mistral, Juana de Ibarbourou e Alfonsina Storni, qualifica esta última como a "menos sadia" das três. O argentino Jorge Luis Borges, no mesmo ano, na revista Proa, chegara a falar, de modo depreciativo, numa resenha sobre a poeta Nydia Lamarque, da qual hoje poucos se lembram, que ela manejava bem seu sujeito poético, "sem incorrer nem nas imprecisões nem nas gritarias de comadre que costuma nos oferecer a Storni". Foi nesse ambiente inóspito que Alfonsina Storni construiu sua carreira, desde 1916, causando pânico nos reacionários, mordazmente ignorando as críticas e celebrando o corpo e a poesia. A despeito de tantas críticas, lançou sete livros de poemas e foi traduzida, em vida, para o francês e o italiano; fez recitais em teatros lotados e em sindicatos de lavadeiras; morreu célebre e reconhecida. Com esta antologia, sua obra retorna ao Brasil, para ser relida, em edição bilíngue, e fazer frente a preconceitos das mais diversas ordens. Que sua selva ecoe em nós. / Wilson Alves-Bezerra

Weitere Titel von diesem Autor
Alfonsina Storni
Alfonsina Storni
Alfonsina Storni
Weitere Titel in dieser Kategorie
Cover A Sinfonia das Estrelas
Rodrigo Ortiz Vinholo
Cover Poemas de amor no divã
Alexandre Patricio
Cover A Fome do Meu Vazio
Cláudia de Sousa Fonseca
Cover Tudo em Mim Queima
Isabeli Reichert Knebel
Cover Tons do Infinito
Carlos Máximo
Cover Às Portas dos Sentimentos
Alexandre J. F. Dau
Cover Sensata Poesia
Anna Zahrah
Cover Sentimento
Carolina Plewa
Cover 50 Pioneiros
Oliver Writers
Cover EI, VC!
Juarez Nunes
Cover Poemas de Outrora
Cecília Bordeira
Cover Resquícios de Mim
Daniel Marques
Cover Devaneios de um Tolo
Jader C. I. Barbosa
Cover De Portugal ao Brasil
Diniz Augusto Rodrigues
Cover Mar de vento
Humberto Mendes
Cover DoceMente Insana
Thasiany da Silva Santos

Kundenbewertungen

Schlagwörter

poesia argentina, poesia, Editora Iluminuras, bilíngue, espanhol, literatura argentina, Iluminuras, português-espanhol